O lipedema é uma doença crônica e inflamatória que atinge cerca de 10% da população feminina do mundo. Pouco se fala, no entanto, sobre o impacto na autoestima de quem sofre dessa condição.
O acúmulo de gordura em determinados locais do corpo como pernas, braços ou joelhos é, erroneamente, confundido com obesidade, sedentarismo ou celulite. No entanto, conforme apontam os estudos científicos recentes, a causa do lipedema não tem nada a ver com a prática de hábitos saudáveis.
Ainda não há estudos suficientes que determinem o motivo do aparecimento do lipedema, embora as principais causas apontadas sejam genética e influência hormonal. Mas afinal, quais são os principais sintomas que você deve observar?
De acordo com a médica Dra. Ani Loize Arendt, quem sofre de lipedema pode apresentar os seguintes sintomas:
Em caso de qualquer suspeita, você deve procurar orientação médica, a fim de compreender a doença e traçar o tratamento ideal para seu tipo e estágio de lipedema.
O lipedema é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Esta condição pode causar desconfortos em atividades rotineiras e pode progredir, se os fatores inflamatórios não estiverem controlados. Além disso, muitas pacientes relatam sentir inseguranças relacionadas à aparência física, que pode trazer impacto na autoestima e saúde mental.
É uma doença inflamatória do tecido conjuntivo e está relacionada a gordura inflamada, comprometimento vascular, dificuldade em ganhar massa magra, flacidez, além de aumentar chances para desenvolvimento de complicações ortopédicas e articulares.
Há várias formas de tratar o lipedema, uma vez que existem diferentes tipos e graus de manifestação dessa inflamação. Veja a seguir:
Cada caso é bastante particular e, por isso, a orientação médica é indispensável para compreender a fundo quais são as mudanças necessárias para garantir o alívio dos sintomas e gerar mais qualidade de vida. Estas são as formas de intervenção mais comuns:
O lipedema ainda é uma doença pouco conhecida e, quando não diagnosticada e tratada, pode impactar significativamente a autoestima de quem sofre dessa condição.
Muitas vezes, por não reconhecer os sintomas da doença e, em virtude da pressão estética vivenciada pelas mulheres, principalmente, inseguranças podem surgir.
Ainda que não necessariamente de forma intencional, a desinformação acerca do lipedema pode levar amigos e familiares a fazerem comentários constrangedores para a pessoa que sofre de lipedema.
No vídeo abaixo, o Instituto de Medicina Avançada (AMATO) apresenta o relato de uma mulher que sofreu bullying na escola desde criança e que, mesmo após a fase adulta, experienciou o preconceito por parte de profissionais da saúde e da Educação Física:
Diante do relato acima, chegamos à conclusão de que é importantíssimo buscar um diagnóstico médico, mas também cuidar do bem-estar emocional, principalmente nos casos em que o(a) paciente se sinta pouco à vontade com sua autoimagem.
Caso você esteja enfrentando inseguranças em relação à sua aparência, o acompanhamento psicoterapêutico pode ser um espaço seguro para trabalhar questões de autoestima que podem ser atravessadas pelo lipedema ou não.
Precisa de uma escuta acolhedora?
ANNE GUEDES – PSICÓLOGA CRP: 06/113668
Agendamentos por WhatsApp
11 98609-3630
O conteúdo do site e artigos do blog não são aconselhamento psicológico. Caso precise de ajuda, procure um psicólogo.
Atenção: este site não oferece tratamento imediato em casos de risco de suicídio. Se você está passando por isto, ligue para 188 (Centro de Valorização a Vida) ou acesse: https://cvv.org.br/. Em caso de urgência, procure atendimento no hospital mais próximo.